Companheiros e Companheiras,
Na ocasião do Iº Encontro Estadual dos Animadores Culturais do Estado do Rio de Janeiro, realizado pelo Sepe em quinze de Dezembro de 2009, no auditório do Sindjustiça, queremos registrar a posição dos participantes para que não paire nenhuma dúvida em relação às principais bandeiras de luta defendidas pelo segmento dos Animadores Culturais. Registramos nosso reconhecimento pelas conquistas obtidas ao longo deste ano, como resultado da participação integrada ao movimento do conjunto dos profissionais da Educação através do seu sindicato. Neste sentido, reafirmamos todo nosso apoio a luta coletiva e unificada, entendendo que mesmo existindo demandas específicas dos segmentos, nossa causa principal: a melhoria da escola pública, que passa por questões salariais, de reconhecimento, estrutura, entre outros, nos unifica. Registramos, ainda, todo nosso apoio ao valoroso segmento dos funcionários administrativos, que ao longo de vários anos e governos, sofrem as mazelas da falta de valorização. Por fim, registramos nosso esforço incondicional e incansável a luta pela a aprovação da PEC nº 48 de 2009. Este projeto de emenda constitucional foi construído por representantes da animação cultural em conjunto com o departamento jurídico do sindicato e protocolado em 04/08/2009, pelo deputado Marcelo Freixo, na Assembléia Legislativa do RJ. Em nossa avaliação, a aprovação desta PEC daria fim a uma angústia vivida por esta categoria a mais de 15 anos. Queremos lembrar que nem o mínimo dos direitos trabalhistas como direito a licença médica e aposenta
doria os animadores culturais possuem assegurados.
Na ocasião do Iº Encontro Estadual dos Animadores Culturais do Estado do Rio de Janeiro, realizado pelo Sepe em quinze de Dezembro de 2009, no auditório do Sindjustiça, queremos registrar a posição dos participantes para que não paire nenhuma dúvida em relação às principais bandeiras de luta defendidas pelo segmento dos Animadores Culturais. Registramos nosso reconhecimento pelas conquistas obtidas ao longo deste ano, como resultado da participação integrada ao movimento do conjunto dos profissionais da Educação através do seu sindicato. Neste sentido, reafirmamos todo nosso apoio a luta coletiva e unificada, entendendo que mesmo existindo demandas específicas dos segmentos, nossa causa principal: a melhoria da escola pública, que passa por questões salariais, de reconhecimento, estrutura, entre outros, nos unifica. Registramos, ainda, todo nosso apoio ao valoroso segmento dos funcionários administrativos, que ao longo de vários anos e governos, sofrem as mazelas da falta de valorização. Por fim, registramos nosso esforço incondicional e incansável a luta pela a aprovação da PEC nº 48 de 2009. Este projeto de emenda constitucional foi construído por representantes da animação cultural em conjunto com o departamento jurídico do sindicato e protocolado em 04/08/2009, pelo deputado Marcelo Freixo, na Assembléia Legislativa do RJ. Em nossa avaliação, a aprovação desta PEC daria fim a uma angústia vivida por esta categoria a mais de 15 anos. Queremos lembrar que nem o mínimo dos direitos trabalhistas como direito a licença médica e aposenta
doria os animadores culturais possuem assegurados. Atualmente o quadro destes profissionais possui um número bem expressivo pessoas com idade avançada e doentes o que agrava o problema. Se dentro da educação é lugar comum dizer que os profissionais estão adoecendo por péssimas condições de trabalho imagine para os animadores culturais, sem direito uma estabilidade de vida funcional, pairando todos os dias o fantasma da incerteza sobre o futuro uma vez que são cargos de livre exoneração. Sendo assim manifestamo-nos pela continuidade das mobilizações na ALERJ (acampamento mensal), realização de encontros descentralizados com animadores e novos fóruns de participação do conjunto da categoria. Apoiamos e respaldamos as reuniões do coletivo de animadores culturais aprovado na última assembléia da categoria, como maneira orgânica de organização da luta específica dos animadores, tratamento de casos funcionais localizados e diálogo com o conjunto dos profissionais da educação, com o objetivo de pensar nosso movimento sempre integrado ao maior.
Assim, finalizamos este documento saudando a importante participação de cada Animador Cultural, de todos os cantos deste Estado, principalmente daqueles que nunca deixaram de acreditar e não se acomodaram frente às adversidades, que não foram poucas ao longo de todos estes anos. 2009, se finda e nos deixa a fundamental mensagem de que ainda que os interesses do capital, do mercado e da lógica desumana do capitalismo neoliberal, seja tão forte, a luta dos trabalhadores, sempre foi e sempre será a pedra no calcanhar dos que se beneficiam e acumulam à custa da desgraça e da exploração alheia. Quando fazemos nossa luta, não é apenas em função de nossa, mais que justa causa, e se assim o fosse já seria digna, mas remete-se a luta por uma sociedade diferente dessa que aí está. Sociedade que reside no âmago de nosso ser. Onde não falte o pão, não falte o beijo, não falte o abraço, não falte a ternura, não falte “anima” (Alma) enfim: a sociedade que desejamos e lutamos para construir.
Rio de Janeiro, 15 de Dezembro de 2009.
Iº Encontro Estadual dos Animadores Culturais do RJ. – Sepe – RJ.
Rio de Janeiro, 15 de Dezembro de 2009.
Iº Encontro Estadual dos Animadores Culturais do RJ. – Sepe – RJ.
